segunda-feira, 2 de março de 2015




                                     Josafá e duas surpresas: uma humana, e outra divina.
   Desesperadas, algumas pessoas entram gritando no palácio real, e dizem: “Rei! Eis que vem uma grande multidão contra ti!”. O rei parece não acreditar no que ouve. Aquele parecia que seria um dia de trevas. Continuam: “Três povos compõem essa grande multidão: os moabitas, amonitas e um clã do monte Seir. O que faremos?” Disseram os inesperados e apavorados informantes. O rei com o semblante atônito ouviu, e assim permaneceu por alguns minutos. Ele parecia não acreditar no que ouvira, pois, sem motivo justo, eles estavam se direcionando contra ele e seu povo. O reino estava espiritualmente bem; politicamente, se encontrava estável. “Por que isso está acontecendo?” Perguntava-se o rei, completamente confuso.
   O rei emite um comunicado oficial, e diz: “Reúnam a mim toda a nação de Judá, oficiais, anciãos, levitas, sacerdotes e guerreiros!”. Começa a chegar gente de todos os lugares. Em pouco tempo, diante do santo templo, estavam mulheres, crianças, jovens e adultos. Então, o rei avisa-os do que estaria para acontecer, e todos, sem exceção, são tomados de terror. Que surpresa desagradável! Um mar de gente é coberta pela roupa do espanto e assombro. Diante daquela assustadora e deprimente situação, o rei resolve, juntamente com o povo, buscar ao Senhor. O rei faz uma oração sábia, profunda e sincera diante de toda a nação. E Deus, em resposta a oração, envia o seu Espírito sobre um levita chamado Jaaziel, que profetiza: Assim diz o Senhor: “A guerra não é vossa, mas pertence a mim. Olhem o livramento que farei”, assim diz o Senhor!
Mediante aquela confortante mensagem divina, o rei e o povo foram em direção aos inimigos. O rei    Josafá tem uma atitude inusitada - resolve colocar na frente dos guerreiros seus cantores. Que estratégia estranha! Os cantores cantam: “Louvai ao Senhor, pois sua benignidade dura para sempre!”. E assim eles vão em direção à batalha. Eis a surpresa divina: quando eles chegaram no local em que estavam os exércitos inimigos, avistaram-os completamente mortos. Uma verdadeira estrada humana de cadáveres. Eis o que aconteceu: ouve rixa entre o clã do monte Seir e os amonitas e moabitas. Estes, por sua vez, destruiram o clã do monte Seir. Os tesouros que o clã do monte Seir trazia consigo fez com que houvesse contenda entre os moabitas e amonitas, resultando no total extermínio dos dois. Sendo assim, os três exércitos destruíram a si mesmos. Quando o rei Josafá e seu exército chegaram, se depararam com a salvação pronunciada pelo seu Deus. O rei percebeu que haviam inúmeras riquezas ao lado dos mortos, e resolveu pegá-las para si, levando três dias para pegar tudo.
   Esse acontecimento nos leva à algumas considerações:
● Qualquer momento de calmaria pode ser interrompido, inesperadamente, por algo indesejado. O rei e o seu povo estavam bem. Jamais imaginariam que algo ruim viesse naquele momento. As coisas desagradáveis só chegam quando menos esperamos.
● O que fizermos em meio as mais difíceis situações da vida, definirá o nosso final. O rei teve uma atitude sábia naquele repentino momento. Ele não se deixou engolir pelo problema, mas enfrentou apegando-se a Deus - e ele não poderia recorrer a melhor pessoa. O que você tem feito quando o problema vem te abater?
● Algo que vem para te destruir pode te abençoar. O rei jamais imaginara que sairia daquela situação próspero como saiu. Deus pode usar os piores conflitos de sua vida para te aprimorar.
Hildomark Moreno